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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

TEXTO EXPLICATIVO SOBRE A PRÁTICA DO SONEN

NOVA PRÁTICA DO SONEN Igreja Messiânica Mundial do Brasil 



1ª parte: A Prática do Sonen
2ª parte: A Prática do Encaminhamento dos Antepassados através do Sonen
3ª parte: A Prática do Sonen de Gratidão

Prática do Sonen

1ª parte: A Prática do Sonen

Introdução

A explicação a seguir baseia-se nas orientações transmitidas diretamente pelo presidente mundial
da Igreja Messiânica, Revmo. Tetsuo Watanabe, e pelo presidente da Igreja Messiânica Mundial do
Brasil, Rev. Hidenari Hayashi, nas palestras dos cultosmensais do Solo Sagrado de Guarapiranga,
Publicadas no Jornal Messiânico e no site oficial da entidade. Ambos têm a missão de traduzir em
práticas, para os messiânicos brasileiros, as inspiradas palavras de Kyoshu-Sama, que, por sua vez,
se fundamentamnos Ensinamentos do Messias, Meishu-Sama.

Recordando como e por que nasceu a Prática do Sonen

O termo “Prática do Sonen” surgiu em decorrência da orientação dada pelo Revmo. Tetsuo Watanabe, em sua palestra
no Culto aos Antepassados, em novembro de 2005.
Na ocasião, ele ensinou aos messiânicos um treinamento mental que os ajudasse a manter constantemente, o entendimento de dois
dos mais importantes Ensinamentos de Meishu-Sama, durante todo o seu dia-a-dia, seja em casa, no trabalho ou na igreja. O presidente procurava, assim, seguir a orientação de Kyoshu-Sama, que afirmara que, se os messiânicos vivessem baseados nesses dois Ensinamentos, conseguiriam mudar a atmosfera espiritual do mundo inteiro.

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Os Dois Ensinamentos São:

— “... o homem possui a partícula divina, que lhe foi outorgada pelo Criador, e que constitui seu espírito primordial”

— “Nós, que vivemos atualmente, não somos seres surgidos do nada, sem relação com nada. Na verdade, representamos a síntese de centenas ou milhares de antepassados, e existimos na extremidade desse elo.”


1 Sonen: Segundo o Shokakukan - Dicionário Universal Japonês Português, a palavra “sonen”significa “pensamento”. O Dicionário Kokugo Daijiten Dictionary, Shogakukan, 2ª edição, explica seu sentido como “a idéia que nasce no coração” (kokoro ni kangae omou koto). “Sonen” é palavra erudita mais utilizada na religião japonesa do que no uso coloquial, porém utilizada por Meishu-Sama com um sentido mais profundo, significando o que Ele definiu como “a trilogia do pensamento” – razão, sentimento e vontade (Alicerce do Paraíso, vol. 2, Os japoneses e as doenças psíquicas). 
2 ALICERCE DO PARAÍSO, vol. 3, Os três espíritos do homem. 3 Ibidem. A causa das doenças e o pecado.


A partir de agosto de 2007, recebemos a... 

PRÁTICA DO SONEN, QUE INCLUI O MESSIAS DENTRO DE NÓS 


No Culto Mensal de Agradecimento de agosto de 2007, o presidente mundial nos orientou a respeito do Messias, Meishu-Sama, e do “Presente de Kyoshu-Sama”, no qual o 4° Líder Espiritual afirma que todos têm o Messias dentro de si.
Nesta palestra, o Revmo. Tetsuo Watanabe solicitou que incluíssemos este item na Prática do Sonen, que passou, então, a ter o seguinte enunciado a ser repetido mentalmente, várias vezes durante o dia:



NOVA PRÁTICA DO SONEN

-Eu tenho a partícula divina e o Messias dentro de mim; e as outras pessoas também. Por isso, todos nós somos representantes de Deus e do Messias;

-Sou a soma dos meus antepassados. Por isso, sou representante de todos eles e reconheço que eles se manifestam através dos meus pensamentos e sentimentos para que eu os encaminhe ao Messias, Meishu-Sama, para que sejam purificados e salvos;

-Junto com meus antepassados, quero servir à Obra Divina como instrumento de Meishu-Sama, o Messias.

-E À NOITE, ANTES DE DORMIR, VAMOS PENSAR:

“Agradeço pela permissão de ter servido, hoje, à Obra Divina,
junto com meus antepassados.”

Reafirmar este pensamento todos os dias.




2ª PARTE: A PRÁTICA DO ENCAMINHAMENTO DOS ANTEPASSADOS ATRAVÉS DO SONEN

Em sua palestra no Culto Mensal de Agradecimento do mês de março/2006, o presidente Watanabe detalhou a parte da “Prática do Sonen” relativa ao encaminhamento dos antepassados a Meishu-Sama, para que sejam purificados e salvos.
Nessa palestra, ele ensinou como fazer esse encaminhamento, feito também com uma ação em três estágios, baseada nas palavras de Kyoshu-Sama na palestra do Culto de Outono de 2005 (Jornal Messiânico – jan/fev 2006):
“Para informar isso aos antepassados, precisamos falar voltados para nós mesmos, pois, apesar deles terem perdido seu corpo carnal, estão presentes dentro de nós, como consciência e sonen. Assim, para “juntos” sermos
purificados, precisamos retornar ao trono do Deus Supremo, que é o pai de toda a vida, nos centralizando em Meishu-Sama, ou seja, nos entregando de corpo e alma a Ele.
Em relação a este “juntos”, não podemos nos esquecer de que nossos antepassados estão ligados a todos os antepassados das pessoas que vivem na face da Terra, ou seja, o indivíduo EU existe “junto” não só com nossos familiares, nossos amigos e conhecidos, enfim, pessoas com quem possuímos afinidade: existe “junto”, também, com todas as outras pessoas que vivem na face da Terra, e todos os seus antepassados”.


SEGUNDO O REVMO. WATANABE, OS TRÊS ESTÁGIOS DO
ENCAMINHAMENTO SERIAM:


1. Primeiro, RECONHECER que o sentimento de sofrimento ou de alegria é um sinal de algum antepassado. 

2. Depois, COMUNICAR ao antepassado que vai encaminhar esse sentimento ao Messias, Meishu-Sama: se for de sofrimento, vai encaminhar para ser purificado; se for de alegria, vai encaminhar como gratidão. 

3. Por fim, ENCAMINHAR o sentimento de seu antepassado a Meishu-Sama para que ele, antepassado, seja purificado e salvo.


Exemplo de prática do encaminhamento do sofrimento de antepassado através do Sonen

1. Eu reconheço que este sofrimento que está se manifestando em mim é um sinal de algum antepassado que está sofrendo, e precisa ser purificado e salvo;

2. Antepassado (não precisa saber quem é), vou encaminhar este seu sofrimento ao Messias, Meishu-Sama, para que seu espírito seja purificado e salvo;

3. Meishu-Sama, por favor, receba este sofrimento do meu antepassado e permita que seu espírito seja purificado e salvo.


Pontos importantes

1. Não confundir esta prática com prece ou oração aos antepassados. A oração, seja para um determinado espírito ou para antepassados em geral, é dirigida a Deus em favor de quem sofre. Esta Prática de Encaminhamento através do Sonen consiste de uma comunicação, em pensamento, dirigida particularmente a um antepassado e, em seguida, a Meishu-Sama. 

2. Por isso, a Prática de Encaminhamento através do Sonen deve ser feita para um antepassado de cada vez. Se o sofrimento persistir, significa que não apenas um, mas muitos antepassados passam pelo mesmo sofrimento, sendo então a salvação feita de modo gradual. 

3. Não é necessário saber quem é o antepassado que está se manifestando através do sentimento do descendente. Nesse caso, o descendente pode pensar: ‚Não sei quem é você, que está aqui se manifestando através de mim, mas vou encaminhar este seu sentimento para Meishu-Sama purificar‛.

4. Encaminhar a Meishu-Sama não apenas os sofrimentos mas também os sentimentos de alegria e felicidade, pois esses são também um sinal de seus antepassados. Nesse caso, deve-se também encaminhar a Meishu-Sama a gratidão pelos sentimentos felizes.

5. Por ser uma prática para ser feita em pensamento, ela pode ser feita em qualquer lugar e em qualquer momento. O momento ideal para se fazer o encaminhamento do antepassado é quando o sofrimento dele é sentido pelo descendente. Por isso, não é necessário que a prática do sonen seja feita apenas perante o altar – embora este seja o melhor lugar - e nem em voz alta, como vem ocorrendo nos treinamentos feitos nas unidades de Johrei Center.



3ª parte: A Prática do Sonen de Gratidão

A prática consiste em manter um constante sonen de gratidão por todas as pessoas, coisas e fatos que nos acontecem no dia-a-dia, como nos explicou o Revmo. Tetsuo Watanabe em sua palestra no Culto Mensal de Agradecimento de março/2007:

...‛Por isso, Deus está em todas as coisas. 

Para encaminhar nossa gratidão a Deus, em primeiro lugar é preciso agradecer a todas as coisas que estão ao nosso redor. Por exemplo: será que as pessoas agradecem à água que bebem? Deus está atuando nela também. Devemos agradecer a Deus, através da água.
Diga ‘obrigado!’ para a água‛.



NESSA PALESTRA, ASSIM ELE ORIENTOU SOBRE A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA DO SONEN DE GRATIDÃO:

Esta é a ‘Prática do Sonen de Gratidão’, que é um complemento da ‘Prática do Sonen’ que todos já vêm fazendo. (...) Hoje foi lido o Ensinamento ‚O homem depende do seu pensamento‛. Ou seja, o homem depende do seu sonen, que é a soma da razão com o sentimento e a vontade. Todo mundo já sabe de cor esse Ensinamento: ‚Gratidão gera gratidão, lamúria gera lamúria...‛ Então, os senhores já pensaram qual é o ponto vital deste Ensinamento? Para mim, é o trecho ‚quem vive agradecendo, torna-se feliz‛. Isso significa estar SEMPRE agradecendo. Meishu-Sama não disse para agradecer ‚de vez em quando‛. Tem de agradecer sempre, em qualquer circunstância, em qualquer momento, para qualquer coisa. (...) Kyoshu-Sama disse que essa prática é o ponto de partida e o ponto mais elevado e mais profundo da fé. Como somos humanos, feitos de carne e osso, é difícil passar a agradecer sempre, de uma hora para outra. Mas precisamos treinar sempre, sabendo que este é o caminho para alcançarmos a felicidade e nos tornarmos verdadeiros espiritualistas e possuidores de uma fé inabalável.

Então, vamos fazer a prática do sonen de gratidão?



1 Sonen: Segundo o Shokakukan - Dicionário Universal
Japonês Português, a palavra “sonen”significa “pensamento”.
O dicionário Kokugo Daijiten Dictionary, Shogakukan, 2ª
edição, explica seu sentido como “a idéia que nasce no
coração” (kokoro ni kangae omou koto). “Sonen” é palavra
erudita mais utilizada na religião japonesa do que no uso
coloquial, porém utilizada por Meishu-Sama com um
sentido mais profundo, significando o que Ele definiu como
“a trilogia do pensamento” – razão, sentimento e vontade
(Alicerce do Paraíso, vol. 2, Os japoneses e as doenças
psíquicas).
2 Alicerce do Paraíso, vol. 3, Os três espíritos do homem.
3 Alicerce do Paraíso, vol. 3, A causa das doenças e o
pecado.
4 Jornal Messiânico, Jan/Fev 2006
5 Jornal Messiânico, Mar/Abr 2007
Material disponível para impressão no site da IMMB.




EXPERIÊNCIAS E FORTALECIMENTO DA FÉ DE MEISHU SAMA




A verdade sobre o Mundo de Daikomyo me foi revelada por Kannon, há sete anos (1928, portanto). Naquela época, confesso, nutria algumas dúvidas a respeito. Mas a confirmação de sua veracidade me foi mostrada pela ocorrência de inúmeros milagres.
Vivi incontáveis e profundas experiências que jamais podem ser explicadas pela razão humana. Por meio de tantos e tão especiais acontecimentos, Kannon me mostrou não só ser possível criar o Mundo de Daikomyo, mas também que o meu corpo seria usado como instrumento para a concretização dessa obra essencial dentro do Plano Divino.
Embora inicialmente incrédulo e meticuloso, diante de tamanhas evidências a minha convicção foi sendo fortalecida.
Agora tenho certeza de que terei uma enorme missão a desempenhar. Serei o instrumento usado por Deus para ensinar os princípios e mostrar onde reside a essência do mundo da Grande Luz cujo alicerce é o poder de Kannon.
Ao ser incumbido de tão grandioso trabalho, fui também dotado de uma poderosa força divina, jamais antes realmente manifestada por alguém.
Deve, porém, ficar claro que muitos seres iluminados, quando viveram na Terra, pregaram a prática da misericórdia e a vivência do amor, tentando mostrar o verdadeiro caminho. Basta lembrar as doutrinas de Sakyamuni e de Jesus. Faltou-lhes, contudo, a emanação de uma energia vivificadora que permitisse a transformação integral de toda a humanidade. Daí a razão de muitos ensinamentos desses extraordinários mestres terem permanecido no plano das profecias, mesmo sendo tais doutrinas o ideal pelo qual viveram.

Causas do domínio do mal

O atual estado de confusão e discórdia em que se encontra a humanidade advém do fato de as muitas doutrinas existentes não disporem do poder divino absoluto, o único capaz de promover mudanças radicais no pensamento e na vida dos seres humanos.
Aqui está também a causa de a maioria das religiões ter sido vencida pelo mal. De fato, não continham ensinamentos completos e profundamente poderosos.
Agora, porém, está chegando à hora do Céu. O poder divino absoluto começa a manifestar-se e acontecimentos nunca antes imaginados abalarão o Universo. 

DEUS IZUNOME NO KAMI

Nossa Origem

Falando a respeito da nossa origem, há mais ou menos 3000 anos atrás, época em que Sakyamuni estava vivo, todas as pessoas que estão presentes aqui hoje, também viveram naquela época. Esse período correspondia à antiga Era do Dia, e os habitantes da Terra eram seres Divinos.
Um certo dia, o Deus Izunome no Kami reuniu todos e disse:-"Daqui há 3000 anos nascerei no Japão e construirei o Paraíso sem doença, miséria e conflito. Nessa época, colaborem, obedientemente as minhas ordens. Se me ajudarem a construir o Paraíso, eu Perdoarei todos os pecados, conscientes ou inconscientes, cometidos por vocês nesses 3000 anos."
Depois disso, alternando vida e morte, tivemos que nascer todos juntos agora, no final da Era da Noite.
Como isso foi um compromisso firmado com Deus, somente as pessoas que participaram deste, terão permissão de receber a Luz Direta de Deus.
Assim, Izunome no Kami nos ordenou: "Empenhem suas vidas e eu controlo a vida de vocês. Eu tenho em minhas mãos o direito sobre a felicidade, infelicidade, vida e morte de vocês. Se fizerem como eu estou falando, qualquer purificação que venham a passar, infalivelmente, os salvarei”.


O MUNDO DE DAIKOMYO
(O Mundo da Grande Luz)

O Mundo de Daikomyo ou da Grande Luz é aquele nos quais todas as trevas terão desaparecido. Pressupõe uma vida sem sofrimentos, onde o mal não prevalecerá.
A propagação desse mundo ideal já vem sendo realizada há milhares de anos por muitos homens santos e grandes religiosos. Até agora, contudo, não foi possível concretiza-lo ou pelo menos, criar um tipo de vida bem próximo dos princípios da verdadeira felicidade. Daí a razão de seres humanos terem julgado tratar-se apenas de uma utopia. Por isso, muitos até hoje ainda duvidam de que algo semelhante possa realmente surgir.
Entretanto, embora reine na humanidade um grande sentimento de descrédito em relação ao surgimento do mundo da Grande Luz com certeza, ele vai concretizar-se através de mudanças profundas que já começaram a acontecer.




Miroku Daikoku-tem




DAIKOKU-SAMA é chamado DAIKOKUTEN, é uma divindade da Índia.Segundo se sabe, quando Kannon foi para a Índia, DAIKOKUTEN veio até Kannon dizendo: Gostaria de serví-la, Deusa Kannon !"Diz-se que DAIKOKUTEN, nesta época, tinha fisionomia muito feia, brava irascível. Na época era a divindade que presidia o exército. E então, Kannon disse para DAIKOKUTEN : "Olha, eu gostaria de utilizá-lo, mas com essa cara feia que você tem não vai dar. É melhor que você fique mais sorridente!".Movido por essa vontade de ser utilizado por Kannon, DAIKOKUTEN passou a ter aquela fisionomia sorridente. E com isso teve a missão de atuar sobre ouro, prata e tesouros, e passou a ter uma força equivalente à de um Ministro da Economia.Essa, então, é a origem que Meishu-Sama nos conta sobre ele. DAIKOKUTEN passou a ser aquela figura atual, sorridente e bondosa. Na noite da véspera da inauguração da Igreja (1º de janeiro de 1935) veio para Meishu-Sama uma figura de DAIKOKUTEN, de um antiquário. Esse antiquário também tinha o desejo de que essa estátua de DAIKOKU fosse pertencer à Meishu-Sama e de fato aconteceu. O fato é que a partir de quando esse DAIKOKU foi parar nas mãos de Meishu-Sama sua situação financeira passou a melhorar. Então, aprendendo com isso é que vários membros passaram também a ter a estátua de Daikoku e a cultuá-lo.Na tradição japonesa, esse DAIKOKU também tem olhos, quando a estátua é feita ele aparece com os olhos já esculpidos, mas não tem a menina dos olhos. E Meishu-Sama pintou a menina dos olhos da estátua de DAIKOKU, isto é, deu a vida a ela e com isso, os membros que também possuíam a estátua de DAIKOKU, iam pedir a Meishu-Sama para colocar os olhos na sua estatueta, e com isso, muitos membros passaram a ter a situação financeira melhor.O DAIKOKU também é chamado de MIROKU DAIKOKUTEN, e todos os dias de manhã um oficiante faz oração invocando o nome Divino MIROKU DAIKOKUTEN, mamori tamaê saki haê tamaê e Kan nagara tamati haê mace ...
Quando se faz o culto a DAIKOKU financeiramente passa a ser bastante melhor, aumenta também os donativos. Essa é a maneira de como é feito o Culto a DAIKOKU.


ORAÇÃO PARA MIROKU DAIKOKU TEN

MIROKU DAIKOKUTEN MAMORI TAMAE SAKI HAE TAMAE
MIROKU DAIKOKUTEN MAMORI TAMAE SAKI HAE TAMAE
(oração silenciosa )
KAN NAGARA TAMATI HAE MASSE
KAN NAGARA TAMATI HAE MASSE 

Sugestões Para Obter Melhores Resultados

1 Colocá-La em lugar de destaque.
2 Pedir com humildade o que quer.
3 Agradecer após conseguir o que pediu.
4 Agradecer quando ganhar outras bênçãos mais.
5 Fazer donativos regularmente.
6 Fazer donativo proporcional a cada entrada ou benção.
7 Não prejudicar o próximo ou o universo.
8 Ajudar a humanidade regularmente
9 O dia de Oração ao Daikoku. Veja a programação na unidade.


A relação entre Meishu-Sama e a Deusa KANNON




Há muita gente interessada em saber qual é a relação entre Kannon e eu. 
É o que passarei a explicar.

Comecei a frequentar a seita Oomoto em 1918 mas, devido a certas circunstâncias, afastei-me durante um período de quatro ou cinco anos.
Em 1923 retornei. Cerca de seis meses mais tarde, fui procurado por um topógrafo. Ele queria informações sobre a doutrina Oomoto que, na época, se expandia rapidamente. Em meio à conversa, olhando fixamente para o meu rosto, ele me perguntou: 
"A doutrina Oomoto tem alguma ligação com Kannon?
" Não – respondi – porque a doutrina Oomoto é xintoísta e Kannon é Boddhissattwa; portanto, não existe nenhuma ligação".
"Mas à sua direita estou vendo Kannon em tamanho natural", insistiu ele. Isto significa que naquele momento, a sua visão espiritual se abriu.
Há pessoas que além dos cinco sentidos, possuem dons espirituais e recebem inspiração. Essas pessoas são videntes e enxergam espíritos no mundo espiritual. Era o caso do topógrafo que me visitava. Ele possuía a faculdade de vidência e viu Kannon.
"Há pouco – prosseguiu ele – quando o senhor se levantou para ir ao banheiro, Kannon foi atrás. E quando o senhor voltou e se sentou, Kannon, no mesmo instante, também se sentou.
Quando lhe pedi mais detalhes sobre Kannon, ele respondeu: "Kannon está de olhos fechados. Seu rosto e seu corpo são exatamente iguais aos dos desenhos ou esculturas".
A partir de então, sempre que ele pensava em vir à minha casa, Kannon, aparecia repentinamente diante de seus olhos.
Quando ele me contou esses fatos, fiquei intrigado, porque então eu jamais havia pensado em me devotar a Kannon. Mas depois desses eventos, comecei a achar que eu tinha alguma ligação com Kannon. E então começaram a ocorrer coisas misteriosas.
Um dia, um dos membros da seita Oomoto me disse que via uma espécie de remoínho acima da minha cabeça, no centro do qual estava Kannon. E nas costas de Kannon havia uma cruz. No momento não entendi o significado dessa visão. Mas logo depois fui vítima de uma grande perseguição religiosa, o que me causou profundos sofrimentos. Entendi então o que significava a vidência: eu fora colocado no meio do remoínho e tivera de carregar a cruz.
Cerca de três meses mais tarde, várias divindades – deuses e budas – começaram a manifestar-se por meu intermédio, entre eles o deus Izunome, que é a essência de Kannon.

E Izunome anunciou-me a minha missão: meu corpo físico seria usado por Kannon para a grandiosa tarefa da salvação da humanidade.


Izunome acrescentou que 2.600 anos atrás, na época em que Sakyamuni nasceu, Kannon morou na montanha de Hodaraka, na índia, onde ensinou o caminho da salvação como Kanjizai-bossatsu.
Tudo isto é extremamente interessante e será esclarecido por mim quando chegar o devido tempo.
Agora vou relatar um fato interessante sobre Kinryuzin, o Dragão Dourado, que é o protetor de Kanzeon Bossatsu.
Não tenho certeza da data exata, penso que foi no dia 19 de abril, quando a seita Oomoto celebrava o seu grande festival da primavera. O líder espiritual da Oomoto, Onissaburo Deguchi, ia oficiar um culto no templo xintoísta da localidade onde nasceu o fundador da Oomoto, e eu ia participar do culto. Entre a cidade de Kameoka e o templo havia uma distância de aproximadamente 8 quilometros, que percorri de automóvel, juntamente com um membro da seita Oomoto que tinha um nome interessante: Kamimori ( que significa " protegido de Deus"). No momento da partida, a esposa de um deputado federal, o Sr. Shiga, que acabara de chegar do Estado de Saytama ( ao norte de Tóquio), pediu carona para ela e o marido.
O carro partiu e eu pensei: há algo estranho no nome Shiga. A lagoa Shiga também é chamada de lagoa Biwa. Deve haver alguma relação entre o lago Shiga e o culto de hoje.
Depois do culto mestre Deguchi dirigiu-se imediatamente para a lagoa Shiga, à beira da qual havia, naquela época, um famoso restaurante cujo nome esqueci, de propriedade de um adepto da Oomoto. No dia seguinte, dia 20, Deguchi, antes de voltar para a sua casa, escreveu quatro ideogramas no restaurante: " A água da lagoa se enfurece e sobe até o céu".
No dia 21, uma forte tempestade desabou misteriosamente sobre a lagoa Biwa, chegando a afundar 47 barcos pesqueiros. O fato foi noticiado pelos jornais da época.
Segundo a revelação que recebi, a causa da tempestade foi a seguinte:
O Dragão Dourado, que é protetor de Kanzeon Bossatsu, estava mergulhado há milhares de anos no fundo dessa lagoa. No momento em que o Dragão Dourado ia subir para o céu, o Dragão Vermelho ( a Bíblia diz que Satanás é o Dragão Vermelho), que estava aguardando a sua emersão das águas, veio voando para derrubar o Dragão Dourado. Sobre a lagoa foi travada uma grande batalha, até a vitória do Dragão Dourado e a derrota do Dragão Vermelho, que fugiu para o norte. Foi essa batalha que causou a tempestade e o vendaval.
Um mês mais tarde, por volta do meio-dia, desabou um vendaval em Tóquio, onde eu morava na época e, a partir daquele momento, o Dragão Dourado tornou-se o meu protetor.
Três meses mais tarde, na primavera de 1932, um jovem que eu não conhecia, adepto da doutrina Oomoto, me procurou acusando-me de estar causando grandes problemas no interior da seita.


" O senhor está fazendo Ohikari (talismãs) – a coisa mais importante dentro da Oomoto – e distribuindo-os aos membros", gritou ele. " Isto é uma profanação. Não posso deixar vivo o autor de tamanha heresia. Em nome da Oomoto, se o senhor não parar de fazer Ohikari eu vou matá-lo. Sacrifico a minha vida, mas tiro a sua vida". Ao proferir estas palavras, sacou uma pequena espada do bolso e a cravou no tatami.
Seu rosto e seu pescoço estavam tão vermelhos, que ele não parecia uma pessoa normal. Os olhos estavam vermelhos, injetados, e faiscavam. Naquele momento, tive a intuição de que o Dragão Vermelho se havia encostado no jovem e viera para me destruir. Assim, o Dragão Vermelho, usando um ser humano, viera desafiar o Dragão Dourado.


Decidi então que não me deixaria derrotar por Satã. Eu havia sido autorizado a fazer Ohikari pelo próprio mestre Deguchi e me recusei terminantemente a atender à exigência dele.
De repente, no momento em que estava prestes a cometer o assassínio, a cor de seu rosto mudou. Ele se agachou e começou a gemer agoniado. Perguntei-lhe o que estava sentindo e ele respondeu que sentia uma dor de barriga insuportável.
"Fique deitado, vou curá-lo" disse eu. Comecei a ministrar Johrei e ele melhorou imediatamente.
Depois disso, sua atitude mudou completamente. Acalmou-se e me pediu que o acompanhasse, no dia seguinte, à sede da Oomoto em Kameoka, Kyoto, para falar com mestre Deguchi, este falou: "Eu mesmo não posso fazer Ohikari. Isto só foi permitido por deus à minha filha, que será a terceira líder. Naturalmente, os membros não podem fazê-los. Mas Okada-San (Meishu Sama) é uma pessoa especial. Procure, porém não aparecer muito".
Vendo assim confirmado o que eu lhe dissera, o jovem se convenceu e a questão foi encerrada.

5/10/1949


Kannon

Avalokitesvara em sânscrito. De acordo com a origem do nome, é uma divindade tanto masculina, quanto feminina que, observando todas as leis regentes do Universo, salva livremente os povos. Dessa forma, quando seu nome é pronun¬ciado, prontamente vem em socorro daquele que O invocou. Dependendo do auxílio solicitado, pode manifestar-se de forma diferente em qual¬quer parte do mundo. É reverenciado desde tem¬pos remotos especialmente no mundo oriental. Sempre responde às necessidades imediatas, quer dizer, àquilo que o ser humano está, de fato, preci¬sando no momento. 

Kanzeon: o mesmo que Kannon. Na verdade, é uma das denominações de Avalokitesvara

Poder de Kannon Myochi

Desde antigamente, ouve-se falar do poder de myochi, parte integrante da potencialidade divina de Kannon. Nota-se também nunca ter sido mencionada em palavras claras a força de Amita, divindade lunar, a mais importante do mundo búdico, durante a Era da Noite. Da mesma forma, nunca se fez referência específica aos prodígios de Sakiyamuni ou de Dharma, fundadores, respectivamente, do Budismo e do Zen-budismo. É, pois, bastante misterioso que a expressão "poder de" esteja relacionada somente a Kannon. Deve haver, portanto, alguma razão divina muito especial para que assim aconteça. Além disso, não existem quaisquer documentos nem relatos da tradição oral explicando o porquê da expressão "poder de Kannon".
Eu mesmo há tempo, tinha dúvidas com respeito a essa questão; porém, à medida que fui aprofundando a minha fé, comecei a entender corretamente a lógica de Deus; por isso, quero agora esclarecer este assunto a vocês todos.
Também permanecia com outra dúvida relacionada a Bodhisattva Kannon. Sempre as pessoas me perguntavam se era uma divindade masculina ou feminina. De fato, manifesta-se, ao mesmo tempo, como homem e mulher, numa dualidade inseparável intimamente relacionada ao poder que possui.

Significado do poder de Kannon 

Desde a antiguidade, sabe-se da existência de duas forças distintas, yang (homem) correspondente ao fogo que queima verticalmente; yin (mulher), relacionada à água que corre horizontalmente. Durante toda a Era da Noite, ambas essas tendências permaneceram separadas; agora chegou o momento de elas se unirem através do cruzamento da verticalidade com a horizontalidade, formando uma cruz. O que Eu estou dizendo significa a transformação do mundo da Noite para o Dia, em conseqüência do aumento de intensidade da Luz, resultante da fusão de fogo e água. Assim, então, quanto maior for a quantidade de kasso (fogo) mais forte será a luminosidade; por isso Eu afirmo que no mundo do Dia, devido ao aumento da quantidade de kasso, a Luz fica mais potente.
Da mesma forma, quando Bodhisattva Kannon transforma-se em Komyo Nyorai, está, de fato, manifestando o ponto de cruzamento entre o vertical e o horizontal, de onde surge a verdadeira força da da Luz de Deus (= poder de Kannon).
É interessante também analisar o ideograma que simboliza poder. Nele, a linha horizontal cruza ao meio com a linha vertical; depois dobra à direita e, repentinamente, dispara em direção ao alto.
Significado: no ponto de cruzamento surge uma força que vai girar da esquerda para a direita, como os ponteiros do relógio. Esse ideograma contém, portanto, o sentido profundo de tudo que acabei de lhes dizer. Verdadeiramente, então, somente Bodhisattva Kannon possui a dualidade - vertical, horizontal - cuja união gera a poderosa força da Luz de Deus. O costume de recitar, repetidas vezes, em forma de prece as palavras "Nenpi Kannon Riki..." (poder de Kannon...) está fundamentada nesse mesmo princípio, qual seja, o aspecto dual da essência divina de Kannon.
Transformação de Bodhisattva Kannon em Komyo Nyorai
Bodhisattva Kannon, depois de transformar-se em Komyo Nyorai, manifestou-se como Miroku, com um poder trino: de fogo, de água e de terra. Conforme já falei antes, a Luz resulta da união do fogo e da água. Entretanto, somente a junção desses dois elementos limitaria o trabalho de Kannon deixando-o restrito ao espírito. Com o acréscimo da terra[2], entra também a ação do corpo físico; como conseqüência, manifesta-se aquele poder trino representado pela Bola de Luz denominada mani cujo significado é força capaz de realizar todas as vontades.
Miroku pode, por isso, ser entendido como cinco, seis, sete (5, 6, 7) em que cinco (5) corresponde a fogo, seis (6) à água e sete (7) à terra.
Simpatia por Kannon
Freqüentemente as pessoas, tanto de fora, quanto adeptos querem saber se, para chegar ao nível de Grande Mestre, Eu tive, desde o início, uma fé bastante fervorosa em Kannon. Já se tornou um hábito todos me fazerem idêntica pergunta.
Maior surpresa lhes causo, porém, ao responder-lhes que Eu não tinha fé alguma em Kannon, mas apenas Lhe devotava uma simpatia muito especial pelo fato de apresentar feições sere¬nas, aparência atraente e delicada, mostrando-se, ao mesmo tempo, uma figura pomposa, cheia de graça e perfeição. É sempre dessa forma que Kannon se apresenta, sendo também assim reverenciado nas várias tendências do Budismo. Permanece, contudo, acima de todas elas, sem tomar nenhum partido.

Presença de Kannon 

Eu me surpreendi bastante ao saber que o espírito de Kannon está constantemente ao meu lado e, também pelo fato de, a partir dessas informações, inúmeros milagres terem começado a ocorrer na minha vida, todos eles relacionados a Kannon. À medida que o tempo adequado for chegando, anunciarei aos poucos tais manifestações prodigiosas. Uma dessas ocorrências extraordinárias a mim relacionadas foi o conhecimento de que a essência de Kannon é Izunome no Kami. Fiquei sabendo também mais estas particularidades: num determinado período, visando à salvação da humanidade, Izunome se manifestou camuflado em Kanzeon Bosatsu; mais tarde, retornaria ao mundo divino, para ocupar o seu trono original. Pelo fato de Kannon ter permanecido ao meu lado desde 1925, acompanhando-me de perto, comecei, a partir daí, a tomar conhecimento de diversas verdades sobre o presente, o passado e o futuro. Ele também me ordenava o cumprimento de alguns planos sem explicar-me com detalhes o porquê de suas determinações. Dispunha, então, livremente do meu corpo para pôr em prática o trabalho de salvação da humanidade. Kannon ainda continua me utilizando como veículo para concretizar o plano de Deus. Por essa razão, posso afirmar que hoje sou um Grande Mestre não pela minha fé em tão poderosa Divindade, mas pelo fato de ser usado por Ela como instrumento em prol de um grande trabalho de ajuda a todos os meus semelhantes.
Na verdade, sou um substituto de Kannon no mundo. Ele, entretanto, age como dono e senhor; dispõe de mim da maneira que melhor Lhe aprouver, sem que Eu tenha a liberdade de decidir sobre o que e como fazer. Simplesmente manifesta, através de mim, o poder de Sua misteriosa sabedoria (myochi), sem obstáculos nem limites. Por isso, sob esse ponto de vista, Eu não desfruto daquela autonomia segundo o conceito das pessoas comuns. Em compensação, usufruo plenamente da Grande Liberdade compartilhada apenas por aqueles que se submetem à inteira vontade de Deus. É um estado peculiar da minha alma, difícil de ser traduzido em palavras e, por isso, a maioria das pessoas não tem capacidade nem para imaginar como esses fenômenos acontecem.
Relacionamento com Kannon Como há muita gente interessada em saber qual é a relação entre mim e Kannon, a partir de agora vou explicar. Comecei a seguir a religião Oomoto em 1918, mas, devido a certas circunstâncias, afastei-me durante um período de mais ou menos cinco anos. Em 1923, retornei. Cerca de seis meses mais tarde, fui procurado por um topógrafo desejoso de informações sobre a Oomoto que, na época, se expandia rapidamente. Em meio à conversa, olhando-me fixamente no rosto, perguntou-me se a doutrina tinha alguma ligação com Kannon. Respondi-lhe negativamente dizendo-lhe que a Oomoto era xintoísta e Kannon, budista. Insistindo no assunto, afirmou O estar vendo à minha direita. Na verdade, como o topógrafo possuía a faculdade da vidência, a sua visão espiritual se abriu naquele momento e ele foi capaz de perceber a presença de Kannon ao meu lado. A seguir ainda me disse tê-Lo visto me acompanhar quando me levantei para ir ao banheiro; voltou depois junto comigo e permaneceu sentado próximo a mim. Para ter certeza, pedi-lhe mais alguns detalhes e ele respondeu que a Divindade estava de olhos fechados; o rosto e o corpo eram exata¬mente iguais aos dos desenhos ou esculturas. Após esse nosso primeiro encontro, sempre que o topógrafo pensava em vir à minha casa, Kannon lhe aparecia repentinamente. Ao saber desses fatos, fiquei um pouco intrigado, pois, até então, jamais havia imaginado me devotar a Kannon. A partir daí, começaram ocorrências misteriosas que me levaram a admitir uma ligação mais íntima entre Kannon e mim. Certo dia, um dos membros da Oomoto disse ter visto uma espécie de remoinho acima da minha cabeça, no centro do qual estava Kannon trazendo às costas uma cruz. Naquele momento, não me fora possível entender o significado de tão estranha visão. Logo depois, contudo, fui vítima de uma séria perseguição religiosa que me causou enorme sofrimento. Compreendi assim o sentido da vidência: Eu fora colocado no meio de um tufão e deveria enfrentar uma luta bastante renhida. Cerca de três meses mais tarde, várias divindades começaram a manifestar-se por meu intermédio, entre elas, Izunome, a essência de Kannon. Foi Ele quem revelou que Eu seria usado como instrumento para realizar a grandiosa missão de salvar a humanidade.



Solos sagrados


Seguindo o exemplo da natureza, onde tudo se desenvolve a partir de uma pequena forma ou de um pequeno modelo, Mokiti Okada (1882-1955), também conhecido como Meishu-Sama, iniciou em 1945 no Japão a construção de protótipos do Paraíso Terrestre, os quais chamou de Solos Sagrados. Estes locais caracterizam-se pela harmonia entre a beleza natural e a criada pelo homem. O objetivo de Meishu-Sama (que em português significa "Senhor da Luz") era deixar para a humanidade a base para a construção de um Mundo Ideal, consubstanciado na Verdade, no Bem e no Belo. Ele os estabeleceu nas cidades de Hakone, Atami e Kyoto, objetivando que, a partir deles, outros modelos pudessem ser construídos ao redor do mundo, como uma pedrinha que se joga no centro de um lago e vai formando círculos de pequenas ondas até chegar às margens.


Hakone (Japão)




Atami (Japão)




Kyoto (japão)




No Brasil, o protótipo do paraíso foi construído à margem da represa de Guarapiranga, em São Paulo, numa área de 327.500 metros quadrados e é conhecido como Solo Sagrado de Guarapiranga. Hoje, é considerado um dos maiores espaços para a contemplação da natureza e meditação existentes no Brasil.

Guarapiranga ( São Paulo)





Harmonizando a beleza do Ocidente com a do Oriente, a sua construção começou em 1991, após um elaborado projeto, em que cada detalhe foi estudado para proporcionar às pessoas um lugar onde elas pudessem meditar e entrar em sintonia com a natureza, elevando a sua espiritualidade. Para isso, milhares de voluntários de todos os lugares do Brasil e também de outros países se revezaram em mutirões e contribuíram, impregnando o local com seu amor, gratidão e sinceridade



Já na entrada, sente-se uma maravilhosa energia: de um lado, a imensidão da represa de Guarapiranga; do outro, o verde em seus inúmeros tons.

Depois, alamedas floridas e pedras de diferentes tipos colocadas em diferentes posições. Tudo feito para que as pessoas possam sentir que realmente o paraíso pode ser construído.



Atualmente, o Solo Sagrado vem sendo utilizado por diversas instituições públicas, privadas e religiosas, que realizam eventos e cerimônias, aproveitando as modernas instalações e recursos, assim como a maravilhosa atmosfera do local, que torna as atividades bastante agradáveis.

Fonte: http://www.solosagrado.org.br/index.html


Clique aqui e de um Tour Virtual pelo solo de Guarapiranga


COLUNAS DA SALVAÇÃO






Johrei
Uma mudança de paradigma para o século 21






Perceber que o ser humano e os demais seres vivos são muito mais do que a complexa aparelhagem que faz nossos corpos funcionarem é, hoje, condição indispensável para encontrarmos respostas para nossa vida e a de nosso planeta.

Não é mais possível tentar eliminar nossos males apenas tratando dos sintomas. E isso vale em todos os níveis.Um dos indicativos de que finalmente estão surgindo uns novos tempos de mudança é o aumento crescente de pessoas que se voltam para as práticas holísticas como caminho de encontrar a solução definitiva.

A ciência de ponta tem comprovado em diversas pesquisas a existência de energias invisíveis que alteram de modo surpreendente situações, até então, irreversíveis. A própria Organização Mundial de Saúde, órgão oficial da ONU, por meio de sua direção executiva, em reunião realizada em janeiro de 1998, propôs a inclusão do aspecto espiritual no conceito de saúde. Na Inglaterra, o conceito de "spiritual healing" (terapia espiritual) não é novo, sendo até aceito por alguns seguros de saúde.Muito antes de tudo isso começar a acontecer, surgiu o Johrei, transmitido e ensinado desde a terceira década do século passado pelo Mestre Mokiti Okada, chamado respeitosamente por seus seguidores de Meishu-Sama, Senhor da Luz.

O que é o Johrei?

Johrei é palavra criada por Meishu-Sama com a junção de dois ideogramas da língua japonesa que significam JOH – “purificar” e REI – “espírito”. Assim ele denominou o método de canalizar com as mãos, a intangível, infinita e poderosa energia que, pela sua origem e benefícios, é considerada Luz Divina.

A felicidade ou a infelicidade depende do nível espiritual de cada um. Quanto mais impurezas espirituais e físicas o homem acumula, mais pesado fica o espírito, decaindo nas camadas do mundo espiritual , onde a luz é escassa. O Johrei purifica as impurezas do homem e possibilita que ele se eleve espiritualmente para camadas onde a Luz é intensa. A Luz é a fonte da saúde, da sabedoria e da felicidade.

Assim explica Meishu-Sama: “A pregação das doutrinas religiosas agem do exterior para a alma. Mas o ato purificador do Johrei projeta a Luz Espiritual diretamente na alma, despertando-a instantaneamente. Os que ingressam, alcançam rapidamente uma percepção superficial e, em seguida uma percepção mais profunda. Além de superarem suas próprias tragédias, tornam-se aptos, também, a eliminar as tragédias alheias.”

Como ele atua?

As invisíveis, mas poderosas ondas de luz que irradiam durante o Johrei, eliminam as impurezas impregnadas no ser humano, revitalizando sua força natural de recuperação, também chamada força curativa natural.

Por que o Johrei é diferente?

Todas as práticas energéticas que objetivam restaurar a força curativa natural do ser humano, usam energia que emanam do próprio praticante, o que restringe a sua ação devido ao limite da condição humana. Porém, como o Johrei não utiliza a força humana, e sim a energia vital do universo, potencializada por Meishu-Sama, pode ser praticado indefinidamente e, o que é melhor, quanto mais se pratica, mais energia se recebe.

Como o Johrei é ministrado?

Uma sessão de Johrei dura, geralmente,quinze minutos. Dependendo da necessidade, o tempo de duração pode ser prolongado. A pessoa que direciona a energia, é chamada de ministrante, e a distância entre este e a pessoa que recebe é de trinta centímetros a um metro. Inicialmente, o Johrei é ministrado na parte frontal do recebedor e, depois, nas costas.

Quem pode ministrar Johrei?
Todos que tenham experimentado o Johrei até sentir seu resultado e após a conclusão de um curso para receber o Sagrado Ponto Focal–Ohikari, poderão ministrar Johrei para qualquer pessoa, a qualquer hora em qualquer lugar.

Destacamos abaixo alguns benefícios do Johrei;

Desperta o homem para a existência do Criador;
Fortalece-o para que ele possa ultrapassar os desafios da vida;
Torna-o saudável física e espiritualmente;
Torna-o mais sereno e pacífico;
Eleva a sua inteligência e a sua personalidade;
Expande a sua aura, protegendo-o dos infortúnios;
Possibilita-lhe perceber melhor a abundância e as oportunidades, propiciando a sua prosperidade;
Fortalece o sentimento de gratidão e altruísmo.




Agricultura Natural
 Alimentação Natural





O Relatório Planeta Vivo 2000, do Fundo Mundial para a Natureza (WWF), revelou que os ecossistemas do Planeta estão sendo destruídos. As florestas e os mananciais de água doce e marinha sofreram redução de 1/3 a partir de 1970. As práticas insustentáveis de exploração dos recursos naturais comprometeram o meio ambiente de forma generalizada. Conforme apontou o relatório, as conseqüências se concretizam no efeito estufa e seus reflexos, na contaminação de solos e de mananciais hídricos, alimentos e seres humanos por agrotóxicos e outros produtos químicos. Nesta área, a Fundação Mokiti Okada e a Korin Agricultura Natural Ltda. realizam trabalhos para preservação e recuperação do meio ambiente, aliando Responsabilidade Ambiental e Responsabilidade Social.

O método da Agricultura Natural foi idealizado por Mokiti Okada (1882-1955), como alternativa para os problemas decorrentes da prática da agricultura convencional.

Ao analisar o método agrícola convencional, Mokiti Okada manifestou uma profunda preocupação com o emprego excessivo de agroquímicos no solo. Como solução, indicou a aplicação de um método agrícola sustentável, que preservasse o meio ambiente e promovesse a saúde, oferecendo alimentos puros e saborosos.

O uso de agroquímicos foi difundido e intensificado como prática convencional a partir da Primeira Grande Guerra Mundial, época em que a escassez de alimentos impulsionou a produção agrícola em larga escala e em tempo acelerado, o que promoveu um impacto ambiental devastador.

A aplicação de agroquímicos no solo altera seu ciclo natural e causa desequilíbrio biológico em função da eliminação de microrganismos fundamentais ao desenvolvimento das plantas que, com suas características modificadas, tornam-se dependentes dos produtos químicos.

Mokiti Okada alertou para a necessidade de uma avaliação cuidadosa sobre os "bons resultados" obtidos pelo uso indiscriminado de agrotóxicos, que têm caráter passageiro e acarretam graves conseqüências ao meio ambiente. A impregnação de resíduos químicos nos alimentos, a alteração do verdadeiro sabor dos mesmos, o comprometimento da saúde do lavrador, que manipula tais produtos, e do consumidor, além da contaminação de mananciais, leitos de rios, lençóis freáticos, enfim da ampla degradação ambiental que afeta toda a cadeia alimentar.

Observador dos princípios da Natureza, Mokiti Okada criou, na década de 1930, o método da Agricultura Natural para resgatar a pureza do solo e dos alimentos e preservar a diversidade e o equilíbrio biológico. Essa prática agrícola, desenvolvida com respeito ao meio ambiente, resguarda a qualidade das águas e contribui para a elevação da qualidade da vida humana.

O método privilegia a força intrínseca do solo, cuja qualidade é fator primordial para a obtenção de boas colheitas. Segundo esse princípio, a fertilização do solo consiste no fortalecimento de sua energia natural. Para isso, basta torná-lo puro e limpo. Quanto mais puro é o solo, maior é a sua força para o desenvolvimento das plantas. Diferentemente dos métodos convencional e orgânico, o método da Agricultura Natural não emprega produtos químicos ou esterco animal, e sim faz uso de compostos vegetais, que conservam a pureza do solo e permitem a reciclagem dos nutrientes para o desenvolvimento das plantas.

Além dos aspectos que envolvem saúde e ecologia, o método de cultivo natural tem claras implicações econômicas e sociais.
A crise provocada pelo método convencional de produção - intensificada após o surgimento de efeitos como a doença da "Vaca Louca" e das "Superbactérias" - tem impulsionado o crescimento da demanda por produtos orgânicos mais confiáveis. Especialmente na Europa e nos Estados Unidos, que sofreram diretamente esses efeitos, a agricultura orgânica vem apresentando um crescimento expressivo. Isso exige uma maior oferta destes produtos, o que representa uma excelente oportunidade de crescimento para o setor no Brasil, país rico em recursos e condições de produção.

Além do favorecimento econômico, a Agricultura Natural tem forte impacto social, na medida em que fortalece os pequenos núcleos de Agricultura Familiar, tão fragilizada pelo domínio da agricultura extensiva. Essa fragilidade da Agricultura Familiar é uma das principais causas da contínua migração dos homens do campo para os centros urbanos, o que provoca o aumento da pobreza e da marginalidade no Brasil. Assim, a Agricultura Natural atende à consolidação de um outro conceito representativo deste início de milênio: o Consumo Responsável/Consciente.

Ciente da importância do desenvolvimento agrícola sustentável para a consolidação de uma sociedade mais justa, o método de Agricultura Natural de Mokiti Okada é aplicado e difundido pelo Centro de Pesquisa, mantido pela Fundação Mokiti Okada , que realiza pesquisas para a recuperação e a preservação ambiental, e pela Korin Agricultura Natural , que produz e comercializa produtos alimentos naturais (livres de agroquímicos) em parceria com núcleos de produção familiar.
Para saber mais:





Arte e Belo



Mokiti Okada foi um grande incentivador das artes. Afirmava que a consciência do Belo é o que de melhor existe para a elevação dos sentimentos humanos. Para ele, a missão da arte é enobrecer os sentimentos do homem e enriquecer-lhe a vida, proporcionando-lhe alegria e sentido. Pragmático, Okada estimulava a apreciação e o despertar da natureza artística dos indivíduos, de modo a vivenciarem a arte no dia-a-dia, sem a limitação de tempo, espaço ou dinheiro.Inspirou o estilo de Ikebana Sanguetsu, que vivifica as flores e os sentimentos das pessoas, expressos na sutileza das composições. Às flores atribuía um valor especial, de alegrarem e harmonizarem as pessoas e os ambientes. Também as valorizava por representarem uma sublime manifestação do belo, disponível a todas as pessoas, de diferentes lugares e classes sociais.

Acompanhando o desenvolvimento da cultura, observou que, em nível individual, os elementos representativos do Belo haviam se multiplicado satisfatoriamente, no entanto, limitados às camadas sociais mais abastadas, as obras artísticas não poderiam exercer seu importante papel de influenciador social.

Para a popularização das artes, além do incentivo à prática do Ikebana, arte milenar japonesa, ele criou museus no Japão, onde reuniu obras de elevado valor artístico e histórico. Realizava encontros de poesia, de humor e de música. Dedicou-se à difusão do Belo, como fator essencial para a transformação do ser humano e conseqüentemente da sociedade.

No Brasil, a Fundação Mokiti Okada empenha-se na divulgação e promoção do Belo em suas mais diversas manifestações, no intuito de promovê-lo na vida das pessoas. São diversos os projetos abertos à sociedade, que objetivam o despertar do espírito artístico, o senso estético e a sensibilidade das pessoas. Ou seja, dissemina a filosofia de que o verdadeiro sentido do Belo é representado quando este se torna a expressão dos mais elevados sentimentos.


Para saber mais: 
Link: http://www.fmo.org.br/fmo2/index.html